Monitorização cromatográfica de um extrato de Melissa officinalis L. obtido com diferentes técnicas
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resumo
Devido à grande procura dos consumidores por uma alimentação cada vez mais saudável, a indústria
alimentar tem-se interessado por alternativas de origem natural, nomeadamente provenientes de extratos
vegetais, com vista à substituição de aditivos artificiais (1,2). No entanto, o desenvolvimento destes
ingredientes naturais exige estudos preliminares que avaliem a melhor metodologia e condições de
extração dos compostos de interesse (3,4).
Neste trabalho, pretendeu-se comparar três técnicas de extração de ácido rosmarínico a partir de
Melissa officinalis L. (vulgarmente designada cidreira): extração por maceração, extração assistida por
micro-ondas e extração assistida por ultrassons. Utilizou-se a metodologia de superfície de resposta
para obter as condições que maximizam a extração do ácido rosmarínico (otimização do processo de
extração). Como respostas utilizaram-se a quantidade de ácido rosmarínico (obtida por HPLC-DAD) e o
rendimento de extração.
A extração por ultrassons mostrou ser a técnica mais eficaz, conduzindo a 86 ± 4 mg de ácido
rosmarínico/g de massa seca de planta nas condições de extração ótimas (33 ± 3 min, 372 ± 19 W e 40
± 1 % de etanol).
Os resultados obtidos destacam a espécie M. officinalis como uma fonte de ácido rosmarínico, bem
como as melhores condições para a extração desta molécula, com um grande interesse de aplicação
em matrizes alimentares.