O uso de marcadores genéticos, no sentido de conhecer as frequências genéticas
em "loci" polimórficos, para estabelecer a estrutura genética das populações ovinas, conheceu
nos últimos anos grandes avanços. Assim, a informação obtida através das frequências
genéticas de polimorfismos bioquímicos, como as albuminas, transferrinas, hemoglobinas
e potássio eritrocitário tem sido utilizada como marcadores genéticos, sendo
uma via diferente da usada neste trabalho para a definição e classificação etnológica de
raças ovinas.
Estas técnicas, de reconhecida importância taxonómica, apresentam a vantagem.
com relação à morfometria, de serem capazes de distinguir espécies que possam ser
morfológica e até morfometricamente próximas. No entanto o uso da imunogenética
para a classificação filogenética de elementos ou de grupos dentro de uma mesma espécie,
implica o recurso a uma enorme quantidade de dados, correndo-se o risco de incompatibilidade
ao serem usadas metodologias estatísticas no domínio da taxomania numérica.
situação que a morfometria resolve, dados que os métodos de taxonomia numérica
dão especial importância a diferenças morfológicas no interior da mesma espécie.