Atividade antioxidante de polpa de maracujá, Passiflora edulis Sims edulis: comparação entre polpa fresca e comercial embalada
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resumo
O maracujá (Passiflora edulis Sims edulis), para além de possuir excelentes propriedades organoléticas, é rico em minerais, vitaminas e compostos fenólicos, constituindo uma fonte natural de antioxidantes, os quais têm sido associados à prevenção de patologias como o cancro, doenças cardiovasculares e outras doenças graves. Embora seja um fruto que pode ser produzido em Portugal, os frutos frescos encontrados no mercado são importados e, para além do seu custo elevado, muitas vezes apresentam-se já deteriorados, tornando-se
indesejáveis e inseguros para consumo. Em alternativa, existem no mercado outras formas para consumo, tais como, as polpas congeladas e as polpas de conserva, enlatadas.
Neste sentido, e com o objetivo de proceder à comparação entre amostras frescas e conservadas, realizou-se um estudo comparativo entre polpas e sementes comerciais de maracujá, em conserva, e as polpas e sementes frescas de maracujá fresco provenientes do Norte de Portugal, designadamente ao nível do pH, sólidos solúveis totais (SST), humidade e atividade antioxidante. A atividade antioxidante avaliou-se através da capacidade redutora total, do efeito bloqueador dos radicais livres de DPPH• e do poder redutor, em extractos obtidos utilizando metanol como solvente de extração.
Ficou evidenciado que as polpas enlatadas apresentam características diferentes da polpa fresca. Para além disso, existe uma grande variedade de polpas enlatadas no mercado, não só pela diversidade de ingredientes utilizados, mas também pelas diferenças entre si nos mesmos parâmetros.
A polpa in natura apresenta uma atividade antioxidante consideravelmente mais elevada do que as polpas enlatadas. Contudo, uma das polpas comerciais estudadas aproximou-se bastante da polpa fresca em relação à capacidade redutora total e à capacidade bloqueadora de radicais livres, mostrando ser possível haver enlatados com propriedades bioativas muito próximas às dos frutos frescos, constituindo uma alternativa.
As sementes das polpas enlatadas apresentaram menor atividade antioxidante, nos três métodos ensaiados, do que as sementes frescas. No entanto, as diferenças não foram tão grandes quanto na polpa.
O maracujá (Passiflora edulis Sims edulis), para além de possuir excelentes propriedades organoléticas, é rico em minerais, vitaminas e compostos fenólicos, constituindo uma fonte natural de antioxidantes, os quais têm sido associados à prevenção de patologias como o cancro, doenças cardiovasculares e outras doenças graves. Embora seja um fruto que pode ser produzido em Portugal, os frutos frescos encontrados no mercado são importados e, para além do seu custo elevado, muitas vezes apresentam-se já deteriorados, tornando-se indesejáveis e inseguros para consumo. Em alternativa, existem no mercado outras formas para consumo, tais como, as polpas congeladas e as polpas de conserva, enlatadas. Neste sentido, e com o objetivo de proceder à comparação entre amostras frescas e conservadas, realizou-se um estudo comparativo entre polpas e sementes comerciais de maracujá, em conserva, e as polpas e sementes frescas de maracujá fresco provenientes do Norte de Portugal, designadamente ao nível do pH, sólidos solúveis totais (SST), humidade e atividade antioxidante. A atividade antioxidante avaliou-se através da capacidade redutora total, do efeito bloqueador dos radicais livres de DPPH• e do poder redutor, em extractos obtidos utilizando metanol como solvente de extração. Ficou evidenciado que as polpas enlatadas apresentam características diferentes da polpa fresca. Para além disso, existe uma grande variedade de polpas enlatadas no mercado, não só pela diversidade de ingredientes utilizados, mas também pelas diferenças entre si nos mesmos parâmetros. A polpa in natura apresenta uma atividade antioxidante consideravelmente mais elevada do que as polpas enlatadas. Contudo, uma das polpas comerciais estudadas aproximou-se bastante da polpa fresca em relação à capacidade redutora total e à capacidade bloqueadora de radicais livres, mostrando ser possível haver enlatados com propriedades bioativas muito próximas às dos frutos frescos, constituindo uma alternativa. As sementes das polpas enlatadas apresentaram menor atividade antioxidante, nos três métodos ensaiados, do que as sementes frescas. No entanto, as diferenças não foram tão grandes quanto na polpa.