Foi objectivo deste estudo comparar o coeficiente de arrasto activo, calculado com recurso a três
formas distintas de medição da\área de secção transversa do tronco (ASTI). A amostra foi composta
por 23 sujeitos. entre os quais 12 ~o sexo masculino e 11 do sexo feminino. Foi utilizado o método de
perturbação de velocidade de Kolmogorov para calcular o arrasto activo e respectivo coeficiente de
arrasto. O cálculo do coeficiente de arrasto foi efectuado de três formas distintas: i) com recurso à
ASTI medida através de fotogrametria; ii) com recurso ASTI estimada a partir das equações de Morais
et alo (2011); e iii) com recurso à ASTI estimada através da equação de Clarys. Foram utilizados três
procedimentos no processo de comparação: i) comparação de valores médios; ii) análise de regressão
linear simples; e iH) plot de Bland Altman. Todos os pares estudados apresentaram diferenças
significativas (p < .001) na comparação de valores médios. No entanto, as análises de regressão
lineares simples entre os pares estudados, registaram correlações significativas (p < .001), e o plot de
Bland Altman, para todas as condições estudadas, registou mais de 80% dos plots dentro do intervalo
de confiança de 95 %. Constatou-se que as equações de Morais et alo foram aquelas que apresentaram
menor diferença (13.81 ± 9.24%), comparativamente com a de Clarys (26.87 ± 5.61 %) em relação aos
valores de ASIT medidos. Sugere-se assim a aplicação destas equações para a estimação da ASTI.