Ingestão e excreção de sódio em idosos institucionalizados no município de Bragança
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resumo
Com o avançar da idade, o ser humano é sujeito a alterações fisiológicas. Estas contribuem para a redução
da sensibilidade a gostos primários, sobretudo, o salgado. O idoso tende a aumentar o consumo de sal de
forma a ajustá-lo ao paladar. Assim, os valores de sódio (Na) elevados aumentam o risco de manifestar tensão
arterial (TA) elevada. Esta situação associada a um nível elevado de Índice de Massa Corporal (IMC),
constitui um risco maior para as patologias cardiovasculares (PCV), uma das principais causas de morte.
Este estudo teve como objetivo comparar a ingestão e a excreção de Na em idosos institucionalizados tendo
em consideração o risco para as PCV, o IMC e a TA. Foram, ainda, tidos em consideração fatores como a
idade, o género e os alimentos externos à instituição. O estudo envolveu uma amostra de 40 idosos, no qual,
se realizou uma entrevista juntamente com um recordatório 24h para a quantificação de Na ingerido. A
quantificação de Na excretado foi determinada através de análises clinicas quantitativas de urina de 24 horas.
A maioria dos idosos tinha mais de 85 anos e apresentava risco de PCV (85%), era do género feminino (65%),
apresentava sobrepeso (77,5%), tinha a TA normal (65%), consumia alimentos externos à instituição (57,5%)
e não tinha o hábito de adicionar sal à comida (100%). Verificou-se que a ingestão de Na era maior em idosos
com risco de PCV e que tinham IMC elevado. Os outros fatores considerados revelaram ser fatores não
diferenciadores da ingestão de Na. Quando comparada a excreção de Na segundo todos os fatores, verificouse
a inexistência de diferenças, estatisticamente, significativas.