Foi objectivo deste estudo comparar as adaptações
fisiológicas agudas de um exercício básico de Hidroginástica
realizados a diferentes profundidades (imersão
ao nível da articulação coxo-femoral versus ao nível
do apêndice xifóide). A amostra foi constituída por 14
sujeito, clinicamente saudáveis e com um nível de actividade
física regular. Cada sujeito realizou, um exercício
básico de Hidroginástica designado de “Cavalo-Marinho”. Antes e após cada execução de 6 minutos do
exercício foi avaliada a percepção subjectiva de esforço
(RPE) e a lactatemia ([La-]). Antes, durante e após cada
execução foi avaliada a frequência cardíaca máxima
durante a exercitação (FC-max), a percentagem de
frequência cardíaca máxima teórica atingida durante a
exercitação (%FC-max), o máximo consumo de oxigénio
durante o período de exercitação (máxVO2) e o
dispêndio energético (EE). A RPE, a FC-máx, a %FCmáx,
o máxVO2 e o EE foram signifi cativamente
superiores durante a exercitação em imersão ao nível
da coxo-femoral do que ao nível do apêndice xifóide.
A [La-] não apresentou diferenças signifi cativas. Concluindo,
as adaptações fi siológicas agudas observadas
durante a exercitação em imersão ao nível da articulação
coxo-femoral são mais próximas das verifi cadas
no meio terrestre do que à profundidade usualmente
adoptada nas sessões de Hidroginástica.