O espaço museológico e a formação inicial de professores: a não formalidade no processo educativo Artigo de Conferência uri icon

resumo

  • A partir da educação não formal é possível realizar toda uma aprendizagem de conteúdos que permitem ao indivíduo a construção de leituras, pontos de vista, estruturação de opiniões e dimensões críticas acerca das mais diversas temáticas que envolvem cada uma das comunidades atuais nas suas amplitudes sincrónica e diacrónica. Este processo é, igualmente, de interação e de partilha de experiências e construção de conhecimentos, num contributo efetivo para a construção do indivíduo “completo” e do cidadão “total”. As instituições versus equipamentos não formais (podendo, ou não, atribuir uma certificação) corroboram para um trajeto de interatividade processual intencional, para a aprendizagem e transmissão/troca de conhecimentos de grande amplitude, contribuindo em simultâneo para a construção de uma identidade particular, de uma consciência de pertença, por uma (re)construção de olhares, com o intuito da valorização do “eu” na formação do indivíduo e da sua personalidade (principalmente em crianças e adolescentes). A formação de educadores/professores efetivamente sensíveis a tais questões, capacitados e conscientes para as relevâncias apontadas, bem como, cientes das potencialidades educativas a partir de contextos que não os tradicionais (formais), implicam o seu conhecimento – das suas estruturas, espólios, conteúdos, etc. – para que seja possível estabelecer um “relacionamento” pleno e complementar a esses conteúdos, definidos como curriculares, isto é, encontrar e cruzar as soluções que se apresentem como mais interessantes e motivadoras para essa mesma aprendizagem.

data de publicação

  • janeiro 1, 2019