Análise da sustentabilidade de sistemas florestais à escala da paisagem Artigo de Conferência uri icon

resumo

  • A sustentabilidade de sistemas florestais tem vindo a ser adoptada como objectivo em políticas de gestão florestal de governos e de empresas privadas. Diversos princípios e práticas de sustentabilidade têm vindo a ser seguidos no ordenamento e gestão de áreas florestais, incluindo um conjunto de medidas abordáveis à escala da paisagem tais como a limitação das dimensões das unidades de gestão, a imposição de regras de adjacência, o estabelecimento de corredores de fauna e a manutenção de zonas tampão ao longo de linhas de água. Estas medidas podem afectar a estrutura e o funcionamento de paisagens florestais sendo necessário, por esse motivo, desenvolver ferramentas que permitam a sua avaliação a esta escala particular. Neste trabalho apresentamos uma metodologia para a análise da sustentabilidade em paisagens florestais. Tomando como base os critérios e indicadores habituais em programas de sustentabilidade, designadamente dos processos de Montreal e Helsínquia, associaram-se uma série de modelos de várias origens e estruturas no sentido de simular os efeitos da implementação de medidas de gestão sustentável na estrutura e funcionamento da paisagem. Esta metodologia tem por base um modelo de ordenamento de unidades de gestão florestal que permite definir sequências de corte de forma espacialmente explícita de acordo com regras de gestão dos povoamentos e da paisagem. Informação relativa a atributos estruturais particulares dos povoamentos é fornecida por modelos de crescimento ajustados a condições particulares de composição, idade e produtividade locais. A integração desta informação num sistema de informação geográfica permite conhecer ao nível da paisagem as distribuições espaciais dos atributos relevantes para a modelação dos parâmetros relacionados com os critérios em consideração: conservação da biodiversidade, do solo e da água. A biodiversidade é avaliada com base em modelos de habitats de espécies seleccionadas. Erosão e escoamento ao nível de bacias de diferentes ordens são modelados a partir de um modelo hidrológico.
  • Neste trabalho apresentamos uma metodologia para a análise da sustentabilidade em paisagens florestais. Tomando como base os critérios e indicadores habituais em programas de sustentabilidade, designadamente dos processos de Montreal e Helsínquia, associaram-se uma série de modelos de várias origens e estruturas no sentido de simular os efeitos da implementação de medidas de gestão sustentável na estrutura e funcionamento da paisagem. Esta metodologia tem por base um modelo de ordenamento de unidades de gestão florestal que permite definir sequências de corte de forma espacialmente explícita de acordo com regras de gestão dos povoamentos e da paisagem. Informação relativa a atributos estruturais particulares dos povoamentos é fornecida por modelos de crescimento ajustados a condições particulares de composição, idade e produtividade locais. A integração desta informação num sistema de informação geográfica permite conhecer ao nível da paisagem as distribuições espaciais dos atributos relevantes para a modelação dos parâmetros relacionados com os critérios em consideração: conservação da biodiversidade, do solo e da água. A biodiversidade é avaliada com base em modelos de habitats de espécies seleccionadas. Erosão e escoamento ao nível de bacias de diferentes ordens são modelados a partir de um modelo hidrológico

data de publicação

  • janeiro 1, 2005