Projeto PéAtivo: promoção da deslocação ativa, atividade lúdico-motora, saúde e bem-estar em crianças do pré-escolar
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Visão geral
resumo
A prevalência mundial de sobrepeso e obesidade infantil tem vindo a aumentar de forma
preocupante nas últimas décadas, com Portugal a evidenciar uma das maiores percentagens
de crianças obesas da Europa. Para inverter esta tendência é fundamental implementar
hábitos e estratégias de promoção da Atividade Física (AF) nas crianças desde tenra idade.
(1) proporcionar a deslocação ativa para o jardim-de-infância; (2) ocupar o tempo não letivo,
com atividades lúdico-motoras; (3) sensibilizar as crianças e encarregados de educação para os
benefícios da prática de AF e de uma alimentação saudável; (4) estudar os efeitos do programa
de intervenção nos níveis de AF habitual, na redução de comportamentos sedentários, no
aporte calórico, no equilíbrio e função cognitiva das crianças.
Atualmente as crianças passam grande parte do seu tempo livre em atividades sedentárias
que, aliadas a uma alimentação hipercalórica e a baixos níveis de AF, têm contribuído para os
elevados índices de obesidade infantil e para o aumento do risco precoce de doenças como a
hipertensão, diabetes mellitus do tipo 2, hipercolesterolemia e a resistência à insulina. A
criação de oportunidades/motivação/encorajamento para a prática regular de AF, logo na
primeira infância, oferecem maiores oportunidades para promover o desenvolvimento
neuromotor, permitindo também o desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais.
Implicações teóricas e práticas: a amostra será constituída por 30 crianças com idades entre os
4-5 anos. Será aplicado um programa de intervenção com deslocações ativas para a escola (2
dias/semana); atividades lúdico motoras (1 dia/semana); sessões de aconselhamento e
acompanhamento geral de saúde (1 dia/mês). Serão estudadas variáveis antropométricas,
níveis de AF habitual, comportamentos sedentários, valor calórico dos lanches da
manhã/tarde, equilíbrio estático/dinâmico e função cognitiva.
É esperado que no final desta intervenção as crianças apresentem níveis superiores de AF
habitual, menos comportamentos sedentários e uma alimentação mais saudável