É sabido que, durante a adolescência e a juventude, acontece um despertar gradual e paulatino para a sexualidade e nem sempre existe a devida proteção, através do uso de métodos contracetivos. Também é verdade que não existe um método ideal de contraceção, o que nos levou a indicar os quatro grandes tipos de métodos contracetivos, designadamente, os métodos naturais/comportamentais, os métodos da barreira contracetiva, os métodos de contraceção hormonal e os métodos de contraceção cirúrgica ou esterilização.
Realizou-se um estudo de carácter quantitativo, transversal, observacional e analítico (teste de Mann-Whitney-Wilcoxon; teste de Kruskal-Wallis; teste de Spearman), através de um questionário administrado diretamente, a 365 alunos do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), com idades compreendidas entre os 17 e os 32 anos, tendo como objetivos avaliar o conhecimento e as atitudes dos alunos face ao uso de métodos contracetivos.
Os métodos contracetivos mais utilizados pelos alunos questionados são o preservativo e a pílula. No entanto, os resultados apontam para algum desconhecimento do tema em causa, o que nos leva a concluir pela inexistência de boas práticas no uso de contracetivos por parte dos alunos do IPB e, porventura, generalizando, da falta de uma intervenção estruturada no âmbito da Educação Sexual.