Produtividade e azoto recuperado de diversas proteaginosas cultivadas em sequeiro e regadio no Nordeste de Portugal Artigo de Conferência uri icon

resumo

  • As proteaginosas são muito valorizadas pela produção de proteína vegetal e por serem culturas de reduzidas necessidades em fertilizantes e ainda promoverem a fertilidade do solo. Em Bragança ensaiou-se o cultivo de várias proteaginosas em sequeiro e em regadio. Em sequeiro foram cultivados grão-de-bico e feijão-frade. Em regadio cultivou-se feijão-frade e duas variedades de feijão rasteiro, uma habitual no mercado nacional português (Maravilha-de-Piemonte) e outra habitual no mercado angolano (Amarelo). Feijão-frade e grão-debico cultivados em sequeiro produziram respetivamente 1506 e 955 kg/ha de grão. Em regadio obtiveram 2733, 3164 e 3533, kg/ha de grão, respetivamente em feijão-comum cv. Maravilha-de-Piemonte, cv. Amarelo e Feijão-frade. Na colheita, a quantidade de azoto contida no grão foi de 43,7 e 33,0 kg/ha respetivamente em grão-de-bico e feijão-frade cultivados em sequeiro. Na colheita ficaram na palha resíduos azotados de 6,7 e 10,2 kg/ha, respetivamente. Em regadio, na colheita, feijão-comum, cv. Maravilha-de-Piemonte, cv. Amarelo e feijão-frade continham no grão 105,6, 113,5 e 137,3 kg/ha de azoto, mantendo na palha respetivamente 58,0, 91,2 e 110,8 kg/ha de azoto. Estes resultados mostraram a enorme capacidade destas plantas em acumular azoto (proteína) no grão que pode ser usado na alimentação humana e na palha, podendo este ser usado pelos animais ou permanecer no solo e ser usado pelas culturas que se seguem na rotação.

data de publicação

  • janeiro 1, 2017