As mamites subclínicas de pequenos ruminantes causam prejuízos económicos elevados, mas pouco aparentes para o produtor e muitas vezes também para os técnicos. Em Portugal, a sua prevalência é mal conhecida, assim como os meios expeditos de diagnóstico, pelo que são muito raros os trabalhos realizados nesta área. As contagens de células somáticas são um meio de diagnóstico muito utilizado, mas requer um mínimo de colheitas e critérios de interpretação precisos. Estes podem ter de ser diferentes de raça para raça. Na ausência de planos consistentes de despiste destas afecções, por parte dos elementos intervenientes na fileira, iniciou-se um trabalho de rastreio de que se apresentam os resultados preliminares e faz-se a sua interpretação recorrendo a critérios já estabelecidos em Espanha e França para outras raças de ovinos e caprinos. Há indícios consistentes de uma prevalência alta de mamites subclínicas em algumas raças ou espécies.
autores
Teresa Maria Montenegro de Araújo Almendra Correia
