Anestro fisiológico pós-parto em ovelhas Churras Galegas Bragançanas paridas no outono
Artigo de Conferência
Visão geral
Pesquisas
Informação adicional documento
Ver Todos
Visão geral
resumo
O presente estudo foi realizado com o objectivo de estudar os possíveis efeitos de três regimes de amamentação diferentes – ovelhas acompanhadas permanentemente pelas suas crias (Testemunha), ovelhas acompanhadas pelas suas crias apenas durante a noite (Nocturno) e ovelhas que amamentaram as suas crias apenas em dois momentos do dia (Bi-diário) – sobre a retoma da actividade ovárica pós-parto. Para o efeito foram utilizadas 59 ovelhas adultas da raça autóctone portuguesa Churra Galega Bragançana, que pariram sem qualquer problema. Os partos ocorreram na primeira quinzena do mês de Outubro 2013. As crias dos grupos Nocturno e Bi-diário foram separadas das ovelhas, pela primeira vez, uma semana após o parto. Nessa altura, deu-se início à avaliação da actividade ovárica pós-parto com base nos níveis plasmáticos de progesterona (P4). Considerou-se que as ovelhas estavam em anestro pós-parto sempre que os níveis plasmáticos de P4 eram inferiores a 0,5 ng/ml
A primeira elevação dos níveis plasmáticos de P4 acima dos 0,5 ng/ml registou-se 31,6±10,2 dias após o parto. Na maioria das ovelhas, a duração da primeira fase lútea foi de curta duração 7,7±6,7 dias. O regime de amamentação não afectou significativamente a retoma da actividade ovárica pós-parto.