A importância do espaço físico reservado para grávidas com óbito fetal Artigo de Conferência uri icon

resumo

  • Apesar de não haver consenso sobre a definição de óbito o ministério da saúde conceitua-o como o óbito ocorrido intraútero em qualquer idade gestacional, a partir da fecundação, antes da exteriorização completa do corpo materno. a atenção humanizada às mulheres com óbito fetal refere-se a uma abordagem ética e uma reflexão sobre os aspectos jurídicos, tendo como princípios norteadores a igualdade, a liberdade e a dignidade da pessoa humana, sem qualquer discriminação ou restrição do acesso à assistência à saúde. Objetivo: realizar uma revisão bibliográfica e relatar a importância do espaço físico reservado para grávidas com óbito fetal. Método: trata-se de uma revisão intregrativa realizada em outubro e novembro de 2019, que faz a análise de publicações de forma abrangente nas bases scielo, pubmed e bvs enfermagem. foram analisados 12 artigos publicados entre 2014 a 2019. Resultados: ficou evidenciado nos estudos a frustação das grávidas que estavam em trabalho de parto de um feto morto por estarem no mesmo espaço físico que uma grávida em trabalho de parto com o filho(a) vivo(a). os estudos mostraram ainda a desumanização, olhar de julgamentos, e o tratamento banalizado por parte dos profissionais de saúde e tratamento diferenciado. Conclusão: o suporte à mãe e família, também emergiu e verificou-se a necessidade de uma readequação das instituições de saúde quanto ao espaço físico para receber os pais que vivenciam o luto fetal, proporcionando privacidade e assistência humanizada. a presença do enfermeiro de sáude mterna e obstétrica emerge como de suma importância neste cenário.

data de publicação

  • novembro 2019