Determinantes das competências emocionais em diabéticos
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Identificar as capacidades que são determinantes das competências emocionais tendo em conta o género, a idade, a prática de exercício físico, a prática de um dieta adequada à condição do doente e a terapêutica farmacológica. Este estudo é do tipo cross-section e teve como base uma amostra não aleatória constituída por 22 diabéticos. O instrumento utilizado para a recolha de dados, que decorreu em maio e junho de 2015, foi a Escala Veiga de Competências Emocionais (EVCE). Os dados foram analisados recorrendo à estatística descritiva para caracterizar a amostra e determinar o nível das capacidades e das competências emocionais. O Alpha Cronbach foi determinado para analisar a consistência interna
das respostas. Adicionalmente, foi estimada uma regressão múltipla para determinar a relação entre as capacidades e a competência emocional, bem como estabelecer as capacidades que foram os preditores mais fortes das competências emocionais. Os participantes tinham em média 65,3 anos de idade (DP=6, 482), variando as idades entre os 49 e os 75 anos. A maioria era do género masculino (63, 6)% e padecia da diabetes tipo 2. Mais de 30% dos doentes viviam sozinhos (36,4%), praticavam exercício físico (40,9%), e eram insulinizados (31, 8%). A consistência interna das capacidades e das competências emocionais variou entre 0,6 e 0, 9. O modelo de regressão estimado, que incluía quatro capacidades, nomeadamente, auto motivação, gestão de emoções, empatia e gestão das emoções em grupo, representava 97,5% da variância das competências emocionais. A auto motivação foi determinante para os doentes do género feminino, com mais de 65 anos que não faziam dieta e não tomavam insulina.
A gestão de emoções foi determinante para os doentes do género masculino, com idade inferior ou igual a 65 anos que faziam dieta. A empatia foi determinante para os indivíduos do género masculino, com idade inferior ou igual a 65 anos, não insulinizados, que faziam dieta e viviam acompanhados. Por fim, a gestão de emoções de grupo foi determinante para os indivíduos que faziam dieta e que viviam sozinhos.
Identificar as capacidades que são determinantes das competências emocionais tendo em conta o género, a idade, a prática de exercício físico, a prática de um dieta adequada à condição do doente e a terapêutica farmacológica. Este estudo é do tipo cross-section e teve como base uma amostra não aleatória constituída por 22 diabéticos. O instrumento utilizado para a recolha de dados, que decorreu em maio e junho de 2015, foi a Escala Veiga de Competências Emocionais (EVCE). Os dados foram analisados recorrendo à estatística descritiva para caracterizar a amostra e determinar o nível das capacidades e das competências emocionais. O Alpha Cronbach foi determinado para analisar a consistência interna das respostas. Adicionalmente, foi estimada uma regressão múltipla para determinar a relação entre as capacidades e a competência emocional, bem como estabelecer as capacidades que foram os preditores mais fortes das competências emocionais. Os participantes tinham em média 65,3 anos de idade (DP=6,482), variando as idades entre os 49 e os 75 anos. A maioria era do género masculino (63,6)% e padecia da diabetes tipo 2. Mais de 30% dos doentes viviam sozinhos (36,4%), praticavam exercício físico (40,9%), e recorriam a insulina (31,8%). A consistência interna das capacidades e das competências emocionais variou entre 0,6 e 0,9. O modelo de regressão estimado, que incluía quatro capacidades, nomeadamente, automotivação, gestão de emoções, empatia e gestão das emoções em grupo, representava 97,5% da variância das competências emocionais. A automotivação foi determinante para os doentes do género feminino, com mais de 65 anos que não faziam dieta e que não recorriam à insulina. A gestão de emoções foi determinante para os doentes do género masculino, com idade inferior ou igual a 65 anos que faziam dieta. A empatia foi determinante para os indivíduos do género masculino, com idade inferior ou igual a 65 anos, não tomavam insulina, que faziam dieta e viviam acompanhados. Por fim, a gestão de emoções de grupo foi determinante para os indivíduos que faziam dieta e que viviam sozinhos.