Fragilidade e fatores de risco associados em pessoas idosas independentes residentes em meio rural uri icon

resumo

  • O diagnóstico da síndrome de fragilidade é essencial ao planeamento de intervenções em saúde do idoso. Objetivo: Avaliar a prevalência e os fatores associados à fragilidade em idosos que residem em comunidades rurais. Metodologia: Estudo transversal que avaliou 435 idosos classificados segundo o fenótipo de fragilidade. Aplicámos ainda os seguintes instrumentos: Breve Questionário Portátil sobre o Estado Mental (BQPEM), Índice de Comorbidade de Charlson (ICC), Índice de Barthel (IB) e Escala Lawton e Brody (ELB). Utilizámos testes de associação, comparação de médias e análise de correlações (p < 0,05). Resultados: Amostra (74,3 ± 7,1 anos) maioritariamente feminina (62,3%). Encontrámos prevalências de 33,3% para não-fragilidade, 46,2% para pré-fragilidade e 20,5% para fragilidade. A condição de fragilidade associou-se a saúde autopercebida, intensidade da dor, uso de meios auxiliares de marcha e problemas sensoriais. Os idosos frágeis apresentavam maior dependência nas atividades de vida diária. Conclusão: O score do ICC, as pontuações obtidas na ELB, a idade e o número de medicamentos consumidos diariamente foram, por esta ordem, as variáveis que mais se correlacionaram com fragilidade.

autores

  • Preto, Leonel São Romão
  • Conceição, Maria
  • Amaral, Simone Isabel Soeiro
  • Figueiredo, Telma Martins
  • Barreira Preto, Pedro Miguel
  • Pinto, M.A.

data de publicação

  • março 1, 2018