Contributo para a caracterização de azeitona de mesa produzidas a partir de oliveiras centenárias do Vale do Côa

Na região do Vale do Côa, existem alguns exemplares de oliveira com centenas de anos. Estas árvores monumentais necessitam de ser estudadas de forma a promover a sua valorização e manutenção. Assim, o presente trabalho teve como objetivo contribuir para a caracterização de azeitonas de mesa produzidas a partir de oliveiras centenárias dessa região. Para tal, um total de 28 amostras de azeitonas foram amostradas e sujeitas a cura natural. Após fermentação, realizou-se a determinação biométrica (peso, diâmetro máximo e comprimento) e cor de 20 frutos. Os resultados obtidos mostram que as azeitonas avaliadas apresentaram uma grande variabilidade no peso, variando entre 1,16 a 6,03 g. Relativamente ao diâmetro máximo, verificou-se que este variou entre 4,44 e 20,03 mm, com mais de 24,1% dos frutos a apresentarem um valor superior a 16,0 mm. Na avaliação do comprimento, observou-se que este variou de 11,94 a 27,03 mm, com 18,6% dos frutos a ter um comprimento superior a 22,0 mm. Os frutos avaliados apresentaram uma relação polpa caroço média de 2,38. Na determinação da cor, verificou- se que o parâmetro L* variou entre 23,85 e 58,09. As coordenadas a* e b* variaram entre -1.99 a 18,87, e -7,24 a 38,02, respetivamente, demonstrando frutos com diferentes cores. Os resultados obtidos ajudarão na construção de uma base de dados de azeitonas de mesa produzidas a partir de oliveiras centenárias da região do Vale do Côa.

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