Perspetiva dos jovens sobre o destino a dar aos resíduos de medicamentos
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resumo
Os medicamentos são na nossa sociedade um produto de consumo em grande escala [1]. Tal comoa generalidade dos produtos, possuem uma vida útil, prazo que é determinado pelos seus
fabricantes. Durante esse prazo o fabricante assegura a sua qualidade e, se utilizado de forma correcta, garante o efeito desejado. Os medicamentos pela ação do tempo perdem a sua eficácia assinalando-se a decomposição do princípio ativo e excipientes, devem por isso, findo o prazo de validade, ser devidamente depositados, por forma a evitar os efeitos prejudiciais, quer para o ser humano, quer para o ambiente [2-3]. Dependendo do grau de toxidade, podem causar
contaminação no meio ambiente, razão pela qual não podem ter o mesmo destino dos resíduos comuns [4].
Este trabalho teve como objetivo conhecer o destino que os jovens dão aos resíduos dos
medicamentos. Nesta investigação, de natureza quantitativa, observacional, transversal e descritiva, participaram 372 estudantes de um total de 5200 estudantes inscritos e a frequentar o 1º ciclo numa instituição de ensino superior pública localizada no Nordeste Transmontano. Do total de participantes, a maioria era do sexo feminino (63,2%) e tinha idade compreendida entre os 17 e os 37 anos.
A esmagadora maioria dos jovens tem o hábito de manter medicamentos em casa (92,7%) e,
considera que os fármacos têm efeitos nocivos para o ambiente e para o ser humano, se não depositados no local e forma adequados (84%). Quanto ao destino a dar aos medicamentos, 47% entregam-nos na farmácia, 36,8% depositam-nos no lixo normal, 14,6% mantêm-nos guardados, no mesmo local onde estão armazenados os restantes medicamentos, optando, 1,6% dos estudantes por outros destinos, nomeadamente, a sua reutilização (consumo animal e humano) ou entrega em outros locais que não a Farmácia (Centros de Saúde e Hospitais). A maioria considera que o destino que dá aos resíduos dos medicamentos não é o correto (42,3%) e apesar de terem o hábito de ler o folheto informativo dos medicamentos (82,8%), apenas 34,1% garante ter recebido informação através deste, sobre o seu destino mais adequado.
De acordo com as recomendações do INFARMED os medicamentos cujo prazo de validade caducou, bem como aqueles cujo aspeto se encontre alterado, por exemplo, mudança de cor, consistência ou cheiro, devem ser entregues na farmácia. Os resíduos dos medicamentos são um problema de saúde pública e ambiental, sendo importante sensibilizar os jovens e a população em geral para as boas práticas ambientais.
Os medicamentos são na nossa sociedade um produto de consumo em grande escala1. Tal como a generalidade dos produtos, possuem uma vida útil, prazo que é determinado pelos seus fabricantes. Durante esse prazo o fabricante assegura a sua qualidade e, se utilizado de forma correcta, garante o efeito desejado. Os medicamentos pela ação do tempo perdem a sua eficácia assinalando-se a decomposição do princípio ativo e excipientes, devem por isso, findo o prazo de validade, ser devidamente depositados, por forma a evitar os efeitos prejudiciais, quer para o ser humano, quer para o ambiente2-3. Dependendo do grau de toxidade, podem causar contaminação no meio ambiente, razão pela qual não podem ter o mesmo destino dos resíduos comuns4.
Este trabalho teve como objetivo conhecer o destino que os jovens dão aos resíduos dos medicamentos.
Nesta investigação, de natureza quantitativa, observacional, transversal e descritiva, participaram 372 estudantes de um total de 5200 estudantes inscritos e a frequentar o 1º ciclo numa instituição de ensino superior pública localizada no Nordeste Transmontano. Do total de participantes, a maioria era do sexo feminino (63,2%) e tinha idade compreendida entre os 17 e os 37 anos.
A esmagadora maioria dos jovens tem o hábito de manter medicamentos em casa (92,7%) e, considera que os fármacos têm efeitos nocivos para o ambiente e para o ser humano, se não depositados no local e forma adequados (84%). Quanto ao destino a dar aos medicamentos, 47% entregam-nos na farmácia, 36,8% depositam-nos no lixo normal,
14,6% mantêm-nos guardados, no mesmo local onde estão armazenados os restantes medicamentos, optando, 1,6% dos estudantes por outros destinos, nomeadamente, a sua reutilização (consumo animal e humano) ou entrega em outros locais que não a Farmácia (Centros de Saúde e Hospitais). A maioria considera que o destino que dá aos resíduos dos medicamentos não é o correto (42,3%) e apesar de terem o hábito de ler o folheto informativo dos medicamentos (82,8%), apenas 34,1% garante ter recebido informação através deste, sobre o seu destino mais adequado.
De acordo com as recomendações do INFARMED os medicamentos cujo prazo de validade caducou, bem como aqueles cujo aspeto se encontre alterado, por exemplo, mudança de cor, consistência ou cheiro, devem ser entregues na farmácia. Os resíduos dos medicamentos são um problema de saúde pública e ambiental, sendo importante sensibilizar os jovens e a população em geral para as boas práticas ambientais.