Frequência de flebite da venopunção periférica: fatores associados
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resumo
O cateterismo venoso periférico é uma das ações mais realizada pelos enfermeiros,
pelos enormes benefícios terapêuticos, no entanto, a este procedimento estão
associadas várias complicações, como sejam a infiltração, o hematoma, a infeção e a
flebite. Identificar a frequência de flebites na venopunção periférica em doentes internados
no Serviço de Ortopedia de uma Unidade Hospitalar do Nordeste durante o mês
de maio de 2017 e analisar os fatores de risco associados ao seu desenvolvimento. Estudo
de coorte prospetivo. Como instrumentos de recolha de dados recorremos ao processo
clínico para caracterização sociodemográfica e clinica da amostra e à “phlebite
scale versão portuguesa” verificação da existência de flebite. Definidos como critérios
de inclusão, os participantes estar internados no serviço de ortopedia e ter pelo menos
um acesso venoso realizado no serviço, obtendo-se uma amostra de 58 participantes
e 78 cateteres venosos periféricos. Do total de 58 doentes, 53,4% do género feminino,
com uma média de idade de 64 anos, apresentavam antecedentes patológicos 79,3%,
realizaram cirurgia major 65,5%, a média de cateteres por doente quando submetidos a
cirurgia major foi de 1,53, o tempo médio de permanência foi de 3,25 dias para a ocorrência
de flebite, mostrando, através do teste de t student relação estatisticamente
significativa (p=0,008). A frequência de flebite foi de 36,7%. A frequência de flebite foi
elevada, comparada com outros estudos (5%), aumentando com o tempo de permanência
do cateter. Sugerimos a realização de outros estudos e ações de sensibilização dos
enfermeiros, para a necessidade de avaliação do tipo e grau de flebite.