As Organizações de Gestão de Destinos (OGD) têm-se tornando mais proeminentes no papel de responsáveis pelo desenvolvimento de destinos agindo como catalisadoras e facilitadoras na concretização do desenvolvimento turístico (Presenza & Sheehan, 2009; World Tourism Organization, 2007). A estas organizações compete o papel de intermediário na consolidação do vasto conjunto de produtos no destino e a sua distribuição eletrónica aos agentes de viagens, a outros intervenientes na distribuição e aos consumidores turísticos (World Tourism Organization, 2001).
O presente artigo pretende apresentar os principais contributos existentes na literatura sobre as oportunidades e os desafios que se colocam às OGD no que respeita à adoção tecnológica. Para além disso discute as especificidades de implementação de um Sistema de Gestão de Destinos como infraestrutura tecnológica destas organizações. O artigo permite concluir sobre o papel que as OGD devem assumir como intermediários e sobre a necessidade de acrescentar valor. Se as OGD aderirem ativamente ao negócio eletrónico podem acrescentar valor ao consumidor mas também aos fornecedores turísticos.