Este texto realizará a síntese dos sítios com cerâmica campaniforme na região norte de Portugal e bacia do Douro, discutindo sumariamente as bases sobre as quais assentam as propostas interpretativas anteriores. Dando particular realce a dois contextos – o do Crasto de Palheiros e o da Pastoria–, bem como a outros que têm datas de C14, defenderemos que o fabrico, circulação e uso da cerâmica campaniforme corresponde não a um fenómeno unitário, temporalmente curto, mas antes plurifacetado na sua longa duração de c. de 8 séculos (entre c. de 2700 e 2000/1900 a.C.), e, bem assim, das implicações inerentes a essa longa cronologia.
PALAVRAS-CHAVE: campaniforme; Norte e Centro de Portugal; cerâmica; estilísticas locais e regionais.