Desde há muito que são conhecidas populações assilvestradas de V. opulus em diversos pontos de Portugal (e.g. Serra de Sintra, J. CAPELO, com. pessoal). Propomos a aceitação como indígenas das populações descobertas na última década na falda norte da Serra de Nogueira e no Parque Natural de Montesinho por três ordens de razões: estão referenciadas populações indígenas de V. opulus nas vizinhas províncias de Leão e Zamora (A. PENAS, com. pessoal); todas as populações identificadas situam-se em áreas de muito difícil acesso; o V. opulus é cultivado com pouca frequência no NE de Portugal e muito menos na proximidade das localidades mais adiante citadas. Assim sendo, o V. opulus deverá ser considerada um apófito e, consequentemente, como uma espécie nova para a flora indígena de Portugal.