Arrelvados vivazes da bacia hidrográfica do Rio Paiva (Portugal). Artigo de Conferência uri icon

resumo

  • Apresenta-se um estudo sistemático dos arrelvados naturais vivazes da bacia hidrográfica do rio Paiva, em particular das classes: 1) Festucetea indigestae; 2) Stipo giganteae-Agrostietea castellanae; 3) MolinioArrhenatheretea e 4} Nardetea. Com base em inventários realizados desde 2004, bem como em trabalhos publicados onde se estudou o território em causa, reconhecem- se oito associações e uma comunidade enquadráveis nas referidas classes, respectivamente: 1} Polytricho Agrostietum truncatulae, Diantho langeani- Festucetum summilusitanae ass. nova; 2) Armerio beiranae-Arrhenatheretum bufbosi ass. nova, com. de Armeria beirana e Arrhenatherum sardoum; 3) Peucedano lancifofii-Juncetum acutif/ori, Agrostio casteflanae-Arrhenatheretum bulbosi, Anthemido nobilis- Cynosuretum cristatí; 4} Centaurea lusitanoe- Pseudarrhenatheretum longifolii ass. nova, Genisto anglicae- Nardetum strictae. Apresenta-se ainda uma associação vegetal casmofítica original, enquadrável na classe Phagnalo-Rumicetea induratí, encontrada no decorrer do presente trabalho, que aqui se apresenta e descreve dado o seu valor para a conservação da natureza, dominada pelo endemismo do centro de Portuga l continental Anarrhinum /ongipedicellatum (Anarrhinetum longipedicellatí ass. nova). Destaca-se o caso particular do arrelvado Armerio beiranae Arrhenatheretum bulbosi, hoje com grande expressão no território em estudo, ocupando parte considerável das áreas graníticas mesa a supratemperadas, húmidas a hiper húmidas, das serras do Montemuro, Leomil e Lapa.

data de publicação

  • janeiro 1, 2010