Estudo de mercado do Queijo de Cabra Transmontano de Cura Extra Longa realizado em Bragança
Artigo de Conferência
Visão geral
Pesquisas
Informação adicional documento
Ver Todos
Visão geral
resumo
Este trabalho de investigação baseia-se nos dados de um inquérito às preferências
de consumo de queijo de cabra transmontana. O estudo foi desenvolvido no âmbito
do Projecto Proder - Medida 4.1 - Cooperação para a Inovação – PA 49.481 –
Desenvolvimento de queijo transmontano de cura extralonga de cabra Serrana em
parceria com a LEICRAS (Cooperativa de Produtores de Leite de Cabra Serrana,
C.R.L.).
O estudo teve como objetivos: identificar o perfil do consumidor de queijo de cabra
transmontano, os seus hábitos de consumo, e comparar as características de três
queijos com diferentes tempos de cura (2, 7 e 12 meses). Para atingir estes objetivos
desenvolveu-se um estudo quantitativo, analítico, transversal e observacional
baseado numa amostra aleatória de 157 consumidores que se deslocaram a um
supermercado de Bragança nos dias 28 e 29 de maio de 2015. Para proceder à
recolha de dados foi utilizado um questionário com questões acerca das
características do consumidor, da frequência do consumo de queijo e das
características sensoriais (aspeto, cheiro, sabor, teor de gordura, textura ou dureza,
teor de sal) dos três queijos.
Os dados recolhidos foram tratados no SPSS 22.0 com recurso ao uso da estatística
descritiva com o objetivo de caracterizar a amostra e, consequentemente, definir o
perfil do consumidor. Utilizou-se, ainda, o teste de Friedman para verificar se
existiam diferenças, estatisticamente, significativas entre os três queijos com
diferentes tempos de cura.
A maioria dos participantes consome queijo mais de uma vez por semana (86,5%),
era do género masculino (51,6%); tinha idades compreendidas entre 17 e 86 anos a
que corresponde uma média de 52,9 anos (±15,62); era casado (53,0%; vivia em
agregados familiares com duas pessoas (30,3%); e, o rendimento líquido do
agregado familiar situava-se entre 1001 a 3000 € (30,3%). Os resultados permitiram identificar diferenças com significância de 1% em todas as
características consideradas com exceção do teor de sal. Relativamente ao aspeto,
cheiro e sabor, o queijo com menos tempo de cura foi o preferido, razão pela qual,
não é de estranhar que a avaliação global deste queijo tenha sido melhor. Por essa
razão, a intenção de compra vai, naturalmente, para o queijo com menos tempo de
cura. Relativamente à textura ou dureza, é o queijo com mais cura que, na opinião
dos consumidores, é o mais duro.
Este trabalho de investigação baseia-se nos dados de um inquérito às preferências de consumo de queijo de cabra transmontana. O estudo foi desenvolvido no âmbito do Projecto Proder - Medida 4.1 - Cooperação para a Inovação – PA 49.481 – Desenvolvimento de queijo transmontano de cura extralonga de cabra Serrana em parceria com a LEICRAS (Cooperativa de Produtores de Leite de Cabra Serrana, C.R.L.).
O estudo teve como objetivos: identificar o perfil do consumidor de queijo de cabra transmontano, os seus hábitos de consumo, e comparar as características de três queijos com diferentes tempos de cura (2, 7 e 12 meses). Para atingir estes objetivos desenvolveu-se um estudo quantitativo, analítico, transversal e observacional baseado numa amostra aleatória de 157 consumidores que se deslocaram a um supermercado de Bragança nos dias 28 e 29 de maio de 2015. Para proceder à recolha de dados foi utilizado um questionário com questões acerca das características do consumidor, da frequência do consumo de queijo e das características sensoriais (aspeto, cheiro, sabor, teor de gordura, textura ou dureza, teor de sal) dos três queijos.
Os dados recolhidos foram tratados no SPSS 22.0 com recurso ao uso da estatística descritiva com o objetivo de caracterizar a amostra e, consequentemente, definir o perfil do consumidor. Utilizou-se, ainda, o teste de Friedman para verificar se existiam diferenças, estatisticamente, significativas entre os três queijos com diferentes tempos de cura.
A maioria dos participantes consome queijo mais de uma vez por semana (86,5%), era do género masculino (51,6%); tinha idades compreendidas entre 17 e 86 anos a que corresponde uma média de 52,9 anos (±15,62); era casado (53,0%; vivia em agregados familiares com duas pessoas (30,3%); e, o rendimento líquido do agregado familiar situava-se entre 1001 a 3000 € (30,3%).
Os resultados permitiram identificar diferenças com significância de 1% em todas as características consideradas com exceção do teor de sal. Relativamente ao aspeto, cheiro e sabor, o queijo com menos tempo de cura foi o preferido, razão pela qual, não é de estranhar que a avaliação global deste queijo tenha sido melhor. Por essa razão, a intenção de compra vai, naturalmente, para o queijo com menos tempo de cura. Relativamente à textura ou dureza, é o queijo com mais cura que, na opinião dos consumidores, é o mais duro.