Consideramos que os vestígios arqueológicos podem ser entendidos como dispositivos mnemónicos que estruturam
as memórias das comunidades locais, os seus costumes e práticas. Este artigo analisa o modo como os
vestígios arqueológicos foram interpretados por diferentes comunidades, ao longo da Época Moderna e Contemporânea,
em Portugal. Procura‑
se estudar o contributo da documentação histórica, assim como de algumas
publicações do século XIX/XX, para o conhecimento dos vestígios arqueológicos e da tradição oral.