Os impostos diferidos no balanço: estudo de caso
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resumo
Este estudo desenvolve-se em torno da problemática dos Impostos Diferidos (l D),
mais concretamente no "como" e "porquê" dos l D no balanço. Porque o reconhecimento
de ID se faz depender do tipo de relação entre contabilidade e fiscalidade, mais
concretamente da influência desta no momento da definição e seleção das políticas
contabilísticas, a resposta ao porquê dos ID carece ser estudada numa dupla perspetiva,
a normativa e a empírica. Para tanto, a investigação foi delineada a partir de um
estudo de caso do tipo descritivo e explicativo, com base num conjunto de empresas
especialmente selecionadas. O trabalho realizado permitiu concluir que a razão dos ID
está nos diferentes objetivos da contabilidade e fiscalidade e que os ID potencialmente
identificados são em número muito superior aos efetivamente reconhecidos. Das empresas
analisadas apenas sete reconheceram, no período observado, ID no balanço e
destes, os Passivos por Impostos Diferidos (PID) surgem em maior número e com um
peso relativo significativamente maior comparativamente aos Atívos por Impostos Diferidos
(AID). No que respeita às razões que os originaram, os resultados mostram que
os PI D são justificados pêlos subsídios ao investimentos e excedentes de revalorização
enquanto os Al D encontram a razão de ser em prejuízos fiscais reportáveis, ajustamentos
de transição de normativo e em imparidades em clientes e inventários.