Rinite Alérgica: Patofisiologia, Diagnóstico e Terapêutica
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resumo
A Rinite Alérgica (RA) é uma doença inflamatória que resulta de uma desordem iniciada pela mucosa nasal
como resposta imune à inalação de alérgenos em indivíduos sensíveis. É caracterizada por sintomas
nasais e oculares, predominantemente, rinorreia; obstrução nasal recorrente ou persistente, prurido nasal,
espirros, olheiras escuras ou acinzentadas, lacrimejamento, prurido ocular, dilatação dos vasos sanguíneos
da conjuntiva e sensibilidade à luz. Estes sintomas ocorrem durante 2 ou mais dias consecutivos por mais
de 1 hora, na maioria dos dias. Este trabalho de investigação faz uma revisão sobre, a patofisiologia, os
sintomas, o diagnóstico e a abordagem terapêutica à RA e foi o resultado de uma pesquisa bibliográfica
realizada nas bases de dados SciELO, RCCAP e Pubmed. Foram consultados, fundamentalmente, artigos
de revisão, publicados desde 2010. Utilizaram-se com maior frequência os descritores, de forma isolada
ou associados, allergic rhinitis, epidemiology, pathophysiology, symptoms, therapeutic e diagnostic. Uma
história completa e exame físico são os pilares do estabelecimento do diagnóstico da RA, contudo, o exame
clínico e os testes de diagnóstico mostrando sensibilização a alérgenos inalantes, são fundamentais. Por
exemplo, os testes específicos de IgE (pele ou sangue) são considerados o Gold Standard em doentes
que não respondem ao tratamento empírico, quando o diagnóstico é incerto ou quando a identificação do
alérgeno é necessário para o sucesso da terapêutica. No que diz respeito à terapêutica farmacológica, na
RA leve com sintomas intermitentes, os anti-histamínicos orais são mais eficazes na prevenção do que na
reversão da resposta histaminergica, apresentando os da 2ª geração em relação aos de 1ª um melhor
perfil. Por outro lado, em comparação com os anti-histamínicos orais, os intranasais oferecem a vantagem
de proporcionar uma maior concentração de medicamento numa área alvo específica, resultando menos
efeitos adversos. Na RA leve a moderada com sintomas persistentes, a terapêutica com corticosteróides
nasais, em monoterapia, é considerado o tratamento de primeira linha. Por fim, a terapia de combinação
é considerada a melhor opção para doentes com RA grave com sintomas persistentes. As intervenções
terapêuticas farmacológicas ou não farmacológicas, algumas sem comprovação científica, como é o
caso do uso dos probióticos, têm como objetivos prevenir e controlar sintomas minimizando reações
adversas contribuindo para o desenvolvimento de um estilo de vida normal do doente.
A Rinite Alérgica (RA) é uma doença inflamatória que resulta de uma desordem iniciada pela mucosa nasal como resposta imune à inalação de alérgenos em indivíduos sensíveis. É caracterizada por sintomas nasais e oculares, predominantemente, rinorreia; obstrução nasal recorrente ou persistente, prurido nasal, espirros, olheiras escuras ou acinzentadas, lacrimejamento, prurido ocular, dilatação dos vasos sanguíneos da conjuntiva e sensibilidade à luz. Estes sintomas ocorrem durante 2 ou mais dias consecutivos por mais de 1 hora, na maioria dos dias. Este trabalho de investigação faz uma revisão sobre, a patofisiologia, os sintomas, o diagnóstico e a abordagem terapêutica à RA e foi o resultado de uma pesquisa bibliográfica realizada nas bases de dados SciELO, RCCAP e Pubmed. Foram consultados, fundamentalmente, artigos de revisão, publicados desde 2010. Utilizaram-se com maior frequência os descritores, de forma isolada ou associados, allergic rhinitis, epidemiology, pathophysiology, symptoms, therapeutic e diagnostic. Uma história completa e exame físico são os pilares do estabelecimento do diagnóstico da RA, contudo, o exame clínico e os testes de diagnóstico mostrando sensibilização a alérgenos inalantes, são fundamentais. Por exemplo, os testes específicos de IgE (pele ou sangue) são considerados o Gold Standard em doentes que não respondem ao tratamento empírico, quando o diagnóstico é incerto ou quando a identificação do alérgeno é necessário para o sucesso da terapêutica. No que diz respeito à terapêutica farmacológica, na RA leve com sintomas intermitentes, os anti-histamínicos orais são mais eficazes na prevenção do que na reversão da resposta histaminérgica, apresentando os da 2ª geração em relação aos de 1ª um melhor perfil. Por outro lado, em comparação com os anti-histamínicos orais, os intranasais oferecem a vantagem de proporcionar uma maior concentração de medicamento numa área alvo específica, resultando menos efeitos adversos. Na RA leve a moderada com sintomas persistentes, a terapêutica com corticosteróides nasais, em monoterapia, é considerado o tratamento de primeira linha. Por fim, a terapia de combinação é considerada a melhor opção para doentes com RA grave com sintomas persistentes. As intervenções terapêuticas farmacológicas ou não farmacológicas, algumas sem comprovação científica, como é o caso do uso dos probióticos, têm como objetivos prevenir e controlar sintomas minimizando reações adversas contribuindo para o desenvolvimento de um estilo de vida normal do doente.