Resposta de feijâo-comum à adubação azotada e à aplicação de um biofertilzante
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resumo
O nitrogênio é um nutriente de elevada importância em sistemas agrícolas, sendo
que sua limitação ocasiona perdas na produção vegetal. Quando aplicado em formas
químicas apresenta custo elevado e se mal manejado pode causar danos ao ambiente.
O objetivo deste trabalho foi comparar adubação nitrogenada com um biofertilizante
comercial na cultura do feijão (Phaseolus vulgaris L.). O experimento foi conduzido a
campo nas dependências do Instituto Politécnico de Bragança, em Portugal, (41º47’N
e 6º45’W) em um delineamento experimental que incluiu duas cultivares (‘Foicinha’ e
‘Rajada’) e três regimes de adubação. Os regimes de adubação foram: T1, testemunha
sem azoto ou biofertilizante; T2, aplicação de 80 kg N ha-1; e T3, utilização de um biofertilizante
comercial na dose de 4,0 L ha-1. Foram avaliados caracteres de rendimento
agronômico: número de vagens por planta (NVP), número de grãos por vagem (NGV),
número de locos por vagem (NLV), número de locos falhos por vagem (NFV), massa de
mil grãos (MMG) e rendimento de grãos (RG), além do acúmulo de massa seca (MS)
na parte aérea (MSPA) e nos grãos (MSG). Para a cultivar ‘Foicinha’ registaram-se diferenças
significativas para MMG, onde T3 foi superior diferindo de T1 em 126 g. Para RG,
T2 teve um ganho equivalente à 773 kg ha-1 em relação a testemunha. Para a cultivar
‘Rajada’ não ocorreram diferenças significativas em nenhum dos componentes analisados.
Para o acumulo da MS total ao final do ciclo (em ambas cultivares) não houveram
diferenças significativas.