Compreender a profissão docente, pressupõe compreender, a complexidade do ambiente de trabalho e a qualidade de vida e saúde desses profissionais. Partindo desta concepção, o artigo apresenta como objetivo a identificação e análise da saúde mental e qualidade de vida no desenvolvimento das atividades laborais dos professores estatutários que atuam em uma Universidade pública no Oeste do Paraná. Trata-se de uma pesquisa mista (qualitativa-quantitativa) de caráter exploratório, delineamento descritivo, desenvolvida por meio de uma pesquisa de campo, efetivada a partir da aplicação de um ‘questionário estruturado’, desenvolvido pelos próprios pesquisadores. A pesquisa contou com a participação de 94 professores voluntários de diferentes áreas de atuação. Os resultados evidenciaram a insatisfação dos docentes, manifesta a partir da identificação da excessiva carga de trabalho, da considerável perda de autonomia, e da extensão da jornada de trabalho, com indicativos de precarização e a intensificação do trabalho. No estudo identificou-se a presença de transtornos mentais entre os professores, sendo a ansiedade, e a depressão os transtornos com maior incidência. Sendo o sentimento de cansaço atribuído ao principal fator de influência negativa nas condições de saúde.