Perceção dos estudantes sobre a importância das competências pessoais, interpessoais e instrumentais no exercício da profissão em tecnologias da saúde
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resumo
Nesta investigação considera-se a tipologia de competências que distingue competências pessoais,
interpessoais e instrumentais. As primeiras incluem atributos e saberes que um indivíduo domina; as
segundas abrangem as habilidades de um indivíduo em lidar com outras pessoas de forma adequada às
necessidades de cada um e às exigências de cada situação; e, as últimas compreendem as capacidades
cognitivas, metodológicas, tecnológicas e linguistas. Todas elas são consideradas relevantes para se
obterem desempenhos eficazes e, consequentemente, sucesso organizacional. Este estudo é do tipo
cross-section e teve como objetivo perceber qual a importância atribuída pelos estudantes da Escola
Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Bragança, às competências pessoais, interpessoais e
instrumentais no exercício da profissão. Para a recolha de dados, que decorreu de março a maio de
2014, foi utilizado um questionário constituído por uma lista de 22 itens. Participaram neste estudo 251
estudantes que frequentavam o 1º ciclo. A maioria dos estudantes era do género feminino (78%); tinham
idades compreendidas entre os 18 e os 54 anos, sendo a média de 20,7 anos (DP = 3,13). Os estudantes
estavam distribuídos por curso da seguinte forma: 28,7% em Análises Clínicas e Saúde Pública, 12,4%
em Dietética e Nutrição; 37,5% em Enfermagem, 12,7% em Farmácia e 8,8% em Gerontologia. Das
competências analisadas, apenas as instrumentais foram consideradas muito importantes para o exercício
da profissão. Destacam-se, por ordem de importância, a eficiência: capacidade de desempenhar as
funções corretamente, apresentando um rendimento positivo tendo em conta a relação entre os resultados
obtidos e os recursos utilizados; o dinamismo: capacidade de cumprir prazos e atingir objetivos mesmo
em situações de pressão e, a estabilidade emocional: capacidade de apresentar uma adequada gestão
emocional e cognitiva com vista a realizar as suas funções com qualidade. Apesar dos respondentes
não atribuírem muita importância às competências pessoais e interpessoais, reconhecem ser essencial
a aquisição de novos conhecimentos com vista ao aperfeiçoamento das práticas profissionais. Este
estudo permitiu dar a conhecer quais as competências consideradas pouco relevantes e que devem ser
promovidas já que são consideradas fulcrais para um bom desempenho profissional.
Nesta investigação considera-se a tipologia de competências que distingue competências pessoais, interpessoais e instrumentais. As primeiras incluem atributos e saberes que um indivíduo domina; as segundas abrangem as habilidades de um indivíduo em lidar com outras pessoas de forma adequada às necessidades de cada um e às exigências de cada situação; e, as últimas compreendem as capacidades cognitivas, metodológicas, tecnológicas e linguistas. Todas elas são consideradas relevantes para se obterem desempenhos eficazes e, consequentemente, sucesso organizacional. Este estudo é do tipo cross-section e teve como objetivo perceber qual a importância atribuída pelos estudantes da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Bragança, às competências pessoais, interpessoais e instrumentais no exercício da profissão. Para a recolha de dados, que decorreu de março a maio de 2014, foi utilizado um questionário constituído por uma lista de 22 itens. Participaram neste estudo 251 estudantes que frequentavam o 1º ciclo. A maioria dos estudantes era do género feminino (78%); tinham idades compreendidas entre os 18 e os 54 anos, sendo a média de 20,7 anos (DP = 3,13). Os estudantes estavam distribuídos por curso da seguinte forma: 28,7% em Análises Clínicas e Saúde Pública, 12,4% em Dietética e Nutrição; 37,5% em Enfermagem, 12,7% em Farmácia e 8,8% em Gerontologia. Das competências analisadas, apenas as instrumentais foram consideradas muito importantes para o exercício da profissão. Destacam-se, por ordem de importância, a eficiência: capacidade de desempenhar as funções corretamente, apresentando um rendimento positivo tendo em conta a relação entre os resultados obtidos e os recursos utilizados; o dinamismo: capacidade de cumprir prazos e atingir objetivos mesmo em situações de pressão e, a estabilidade emocional: capacidade de apresentar uma adequada gestão emocional e cognitiva com vista a realizar as suas funções com qualidade. Apesar dos respondentes não atribuírem muita importância às competências pessoais e interpessoais, reconhecem ser essencial a aquisição de novos conhecimentos com vista ao aperfeiçoamento das práticas profissionais. Este estudo permitiu dar a conhecer quais as competências consideradas pouco relevantes e que devem ser promovidas já que são consideradas fulcrais para um bom desempenho profissional.